Sobre mim
Sou dermatologista com ampla experiência clínica e estética em Juiz de Fora, dedicada ao cuidado integral da pele em todas as fases da vida.
Ao longo dos anos, desenvolvi um olhar atento e empático para as queixas dermatológicas femininas, com especial interesse em condições hormonais da pele, como a acne da mulher adulta.
Acredito que um bom tratamento começa com escuta, personalização e o uso de abordagens seguras, atualizadas e baseadas em evidências.
Minha missão é ajudar cada paciente a recuperar a saúde, o equilíbrio e a confiança na própria pele.

Dra. Sirenice é uma Dermatolologista muito conceituada e bem avaliada no Google na cidade de Juiz de Fora- MG, onde tem mais de 300 avaliações 5 estrelas. Veja algumas das excelentes avaliações:




Você passou pela adolescência, superou as espinhas daquela fase e pensou que estava livre delas para sempre.
No entanto, ao olhar no espelho depois dos 25, 30 ou até 40 anos, lá estão elas novamente: lesões inflamadas, doloridas, talvez cravos persistentes, concentradas principalmente na região do queixo, mandíbula e pescoço.

Se essa situação parece familiar, saiba que você não está sozinha.
A acne da mulher adulta é uma condição muito mais comum do que se imagina, afetando entre 20% a 40% das mulheres acima dos 25 anos, segundo estudos dermatológicos.
Lidar com a acne numa fase da vida em que esperávamos uma pele mais estável pode ser frustrante e impactar significativamente a autoestima e a qualidade de vida.
A maquiagem se torna uma aliada constante, a vontade de se esconder aumenta e a busca por soluções milagrosas pode levar a um ciclo vicioso de produtos inadequados e mais irritação.
Mas a boa notícia é que existe tratamento e controle!
Compreender as particularidades da acne na mulher adulta é o primeiro passo para encontrar o caminho certo para uma pele mais saudável e para recuperar a sua confiança.
Neste artigo, vamos mergulhar fundo nesse tema, explorando desde as causas hormonais e de estilo de vida até as opções de tratamento mais eficazes disponíveis hoje.
Tudo baseado em informações atualizadas e com uma linguagem clara para você entender exatamente o que acontece com sua pele e como podemos ajudar você aqui na Clínica Dra. Sirenice Silveira.
O Que Exatamente Define a Acne da Mulher Adulta? É Diferente da Acne na Adolescência?
Muitas mulheres se perguntam: “Mas eu já tive acne na adolescência, é a mesma coisa?”.
A resposta é: nem sempre.
Embora a base do problema envolva os folículos pilossebáceos (a unidade formada por pelo e pela glândula sebácea que produz sebo), a acne da mulher adulta apresenta características distintas que a diferenciam daquela que costuma aparecer na puberdade.
Primeiramente, a localização tende a mudar.
Enquanto a acne adolescente frequentemente se concentra na “Zona T” (testa, nariz e queixo), a acne da mulher adulta costuma afetar a chamada “Zona U”, que compreende a parte inferior do rosto, incluindo o queixo, a linha da mandíbula e o pescoço.
Além disso, as lesões na mulher adulta são predominantemente inflamatórias: pápulas (lesões elevadas e vermelhas) e pústulas (com pus), muitas vezes mais profundas, doloridas e persistentes do que os cravos, que podem ser mais comuns na adolescência.
Outro ponto importante é o padrão de início e persistência.
A acne da mulher adulta pode ser classificada em dois tipos principais:
1-Acne Persistente: É o cenário mais comum. A acne começa na adolescência, parece melhorar ou some por um tempo, mas retorna ou simplesmente continua presente após os 25 anos. É uma cronificação do quadro juvenil.
2-Acne de Início Tardio: Menos frequente, mas igualmente incômoda, é a acne que surge pela primeira vez após os 25 anos, em mulheres que não tiveram problemas significativos com espinhas durante a adolescência.
Além da localização e do tipo de lesão, outras características são frequentemente observadas em mulheres adultas com acne, como a piora pré-menstrual, relatada por mais de 80% das pacientes.
Aquela sensação de que a pele “anuncia” a chegada da menstruação com novas espinhas é um sinal clássico.
Infelizmente, a tendência a desenvolver cicatrizes e manchas (discromias) também é maior na pele adulta, tornando o tratamento precoce e adequado ainda mais crucial.
O hábito de manipular as lesões (“cutucar” as espinhas), muitas vezes ligado à ansiedade que a própria acne gera, agrava a inflamação e aumenta o risco de marcas permanentes.
Por Que a Acne Acontece (ou Volta) Depois dos 25 Anos? Desvendando os Gatilhos
Entender por que a pele adulta decide se rebelar é fundamental para direcionar o tratamento.
Diferente da adolescência, onde a explosão hormonal da puberdade é a grande protagonista, na mulher adulta, a acne costuma ser multifatorial, uma combinação complexa de influências internas e externas.
Vamos explorar os principais gatilhos identificados nos estudos:
1. A Dança dos Hormônios (Mesmo sem Desequilíbrio Aparente):
Este é, sem dúvida, um dos fatores mais importantes.
Mesmo mulheres com níveis hormonais considerados normais nos exames de sangue podem ter acne.
Como isso é possível?
A chave pode estar na sensibilidade aumentada dos receptores de andrógenos (hormônios masculinos, presentes também nas mulheres) na própria pele ou em um metabolismo hormonal local mais ativo (produção de hormônios na própria pele).
A própria pele pode produzir ou ativar andrógenos como a testosterona e seu derivado mais potente, o DHT (di-hidrotestosterona).
Esses hormônios estimulam as glândulas sebáceas a produzir mais óleo (sebo) e contribuem para a obstrução dos poros e inflamação.
Flutuações hormonais naturais do ciclo menstrual (a famosa piora pré-menstrual!), gravidez, interrupção ou troca de pílulas anticoncepcionais e condições como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) – que causa um aumento real dos andrógenos – também são causas frequentes.
2. Estresse: O Inimigo Invisível da Pele:
Vivemos em um mundo acelerado, e o estresse crônico se tornou quase uma norma. O que muitos não sabem é que o estresse libera hormônios como o cortisol, que, por sua vez, podem estimular as glândulas sebáceas e aumentar a inflamação no corpo, incluindo a pele.
O estresse pode ser um fator contribuinte, possivelmente através da liberação de neuromediadores como a substância P na pele, que também tem um papel na inflamação e produção de sebo.
Quem nunca percebeu o surgimento de espinhas em períodos de maior tensão?

3. Estilo de Vida e Hábitos:
A) Dieta:
Embora por muito tempo controversa, a relação entre dieta e acne tem ganhado força.
A “Dieta Ocidental”, rica em alimentos de alto índice glicêmico (açúcares, farinhas refinadas) e laticínios, como um possível fator que pode influenciar a acne através de vias hormonais e inflamatórias (como o IGF-1).
Não significa que um alimento específico cause acne em todas as pessoas, mas o padrão alimentar geral pode, sim, ter impacto.

B) Tabagismo:
Fumar não prejudica apenas os pulmões. Estudos associam o tabagismo à acne, possivelmente por aumentar o estresse oxidativo na pele e alterar a composição do sebo, tornando-o mais propenso a obstruir os poros.
C) Cosméticos:
Produtos muito oleosos ou comedogênicos (que obstruem os poros) podem, sim, piorar o quadro em peles predispostas.
A escolha de produtos adequados, preferencialmente “não comedogênicos” e “oil-free”, é importante.

D) Outros:
O DIU hormonal pode ser um desencadeador de acne em algumas mulheres (15-40% segundo um estudo) e a obesidade, que pode estar associada a um estado de hiperandrogenismo periférico e inflamação.
4. Genética:
Se sua mãe, pai ou irmãos tiveram acne persistente, suas chances de ter também são maiores.
A predisposição genética influencia como suas glândulas sebáceas funcionam, a intensidade da resposta inflamatória e a sensibilidade hormonal da sua pele.

5. Resposta Inflamatória da Pele (Imunidade Inata):
Estudos mais recentes mostram que a pele de mulheres adultas com acne pode ter uma resposta inflamatória exacerbada.
Maior expressão de receptores como o TLR2 (Toll-Like Receptor 2) na pele lesionada e até mesmo na pele aparentemente normal (perilesional) das pacientes com acne.
Isso sugere que a pele está num estado de “alerta” inflamatório crônico, que contribui para o desenvolvimento e persistência das lesões.
Entender essa complexa rede de fatores é essencial. Muitas vezes, não há uma única causa, mas uma combinação delas.
Por isso, a abordagem terapêutica na clínica Dra. Sirenice Silveira é sempre individualizada, buscando identificar e abordar os gatilhos específicos de cada paciente.
Quando Investigar Mais a Fundo? Sinais de Alerta para Causas Hormonais
Embora muitas mulheres com acne adulta tenham níveis hormonais normais nos exames de sangue, existem situações em que uma investigação mais aprofundada se faz necessária para descartar ou confirmar causas hormonais subjacentes que podem exigir um tratamento específico.
Alguns sinais de alerta devem levar a uma avaliação médica mais detalhada, incluindo exames de sangue e, por vezes, de imagem:
1- Hirsutismo:
Presença de pelos grossos e escuros em áreas tipicamente masculinas, como buço, queixo, peito, costas ou abdômen.
É a manifestação clínica mais fortemente relacionada ao aumento dos andrógenos no sangue, embora a intensidade do hirsutismo nem sempre se correlacione diretamente com os níveis hormonais.
2- Irregularidade Menstrual:
Ciclos muito longos (oligomenorreia) ou ausência de menstruação (amenorreia) são sinais clássicos de distúrbios ovulatórios, frequentemente associados à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP).

3- Alopecia Androgenética feminina (calvície):
Queda de cabelo com padrão característico, geralmente com afinamento dos fios no topo da cabeça.

4- Sinais de Virilização:
Embora raros, são sinais mais intensos de excesso de andrógenos, como engrossamento da voz, aumento da massa muscular ou aumento do clitóris.
A presença desses sinais exige investigação urgente para descartar tumores produtores de hormônios.
5- Acantose Nigricans:
Manchas escuras e aveludadas na pele, geralmente em dobras como pescoço, axilas e virilhas, frequentemente associadas à resistência à insulina, comum na Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e na síndrome metabólica.

6- Infertilidade:
Dificuldade para engravidar pode estar ligada a problemas ovulatórios relacionados a desequilíbrios hormonais, como na Síndrome dos ovários policísticos.
7- Acne de Início Abrupto e/ou Severo:
Um quadro de acne que surge repentinamente ou é muito intenso desde o início pode levantar suspeitas.
8- Acne Resistente à Terapia Convencional:
Se a acne não responde bem aos tratamentos habituais, uma causa hormonal subjacente pode ser a razão.
Quais condições podem estar por trás?
A causa mais comum de hiperandrogenismo (excesso de hormônios masculinos) em mulheres é a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), que afeta cerca de 8 a 10% da população feminina.
O diagnóstico geralmente se baseia na presença de 2 dos 3 critérios: irregularidade menstrual, sinais clínicos ou laboratoriais de hiperandrogenismo e ovários policísticos ao ultrassom.

Outras causas menos comuns, mas que precisam ser consideradas, incluem:
- Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) na sua forma não clássica (que pode se manifestar na vida adulta com acne, hirsutismo e irregularidade menstrual)
- Tumores produtores de andrógenos (nos ovários ou adrenais, geralmente associados a níveis hormonais muito elevados e/ou virilização)
- Síndrome de Cushing (excesso de cortisol)
- Hiperprolactinemia (excesso do hormônio prolactina).
O uso de certas medicações também pode desencadear ou piorar a acne.
Se você apresenta algum desses sinais de alerta, é fundamental conversar com seu médico ou dermatologista.
A Dra. Sirenice Silveira poderá avaliar o seu caso individualmente, solicitar os exames necessários e interpretar os resultados para definir a melhor estratégia de tratamento, que pode envolver medicações específicas para a causa hormonal identificada, além do tratamento direcionado para a própria acne.
Tratamentos Eficazes para a Pele Adulta com Acne: Um Guia Completo
Felizmente, a dermatologia moderna oferece um arsenal de tratamentos eficazes para controlar a acne da mulher adulta, melhorar a aparência da pele e prevenir cicatrizes.
A escolha da melhor abordagem depende da gravidade da acne, dos fatores causais identificados, das características individuais da pele e das preferências da paciente.
O tratamento é muitas vezes combinado e requer paciência e consistência.
Vamos detalhar as principais opções, com base nas práticas clínicas atuais:
1. Skincare Essencial: A Base para uma Pele Saudável
Antes de qualquer tratamento medicamentoso, estabelecer uma rotina de cuidados diários adequada é fundamental.
Mesmo sem tratamento, pacientes com acne podem ter a barreira cutânea comprometida. Portanto, o skincare não visa apenas limpar, mas também proteger e equilibrar a pele.
A- Limpeza Suave: Use um sabonete ou gel de limpeza suave, específico para peles oleosas ou acneicas, duas vezes ao dia. Evite produtos agressivos que ressecam demais a pele, pois isso provoca mais agressão à barreira cutânea podendo piorar a acne.
B- Hidratação Adequada: Sim, pele oleosa e acneica precisa de hidratação! A falta dela pode piorar a irritação e a inflamação. Escolha hidratantes leves, em gel ou sérum, com formulação “oil-free” e “não comedogênica”. Ingredientes como ácido hialurônico, niacinamida ou ceramidas podem ser benéficos.
C- Proteção Solar Diária: Essencial! O sol pode piorar a inflamação e as manchas pós-acne. Use um protetor solar com FPS 30 ou superior, com toque seco ou efeito mate, também “oil-free” e “não comedogênico”, todos os dias, mesmo em dias nublados ou dentro de casa.
2. Tratamentos Tópicos: Ação Direta na Pele
São os cremes, géis ou loções aplicados diretamente sobre a pele. Geralmente são a primeira linha de tratamento para casos leves a moderados e podem ser usados em combinação com tratamentos orais.
A- Ácido Azelaico: Ele tem ação anti-inflamatória, antibacteriana e ajuda a normalizar a queratinização (processo de renovação celular da pele), além de auxiliar no clareamento de manchas.
B- Retinoides Tópicos: são considerados a base do tratamento da acne. Eles normalizam a descamação dentro dos poros, prevenindo a formação de cravos, e também têm efeito anti-inflamatório. Podem causar irritação inicial (vermelhidão, descamação), por isso o uso deve ser gradual e orientado pelo dermatologista. São contraindicados na gravidez.
C- Combinações Fixas: Para otimizar a adesão e os resultados, existem produtos que combinam ativos. Combinações de retinoides com antibióticos ou com peróxido de benzoíla. O peróxido de benzoíla é um agente antibacteriano eficaz contra o Cutibacterium acnes (bactéria envolvida na acne) e ajuda a prevenir a resistência bacteriana aos antibióticos. O uso de antibióticos tópicos isolados ou por tempo prolongado deve ser evitado.
3. Tratamentos Sistêmicos (Orais): Quando a Ação Interna é Necessária
Para casos de acne moderada a grave, resistente aos tratamentos tópicos, ou quando há um componente hormonal significativo, os medicamentos orais são indicados.
A) Antibióticos Sistêmicos: ação anti-inflamatória, além da antibacteriana. Alto índice de recidiva se usados isoladamente em mulheres adultas, reforçando a necessidade de associá-los a tratamentos tópicos (especialmente retinoides ou peróxido de benzoíla) e usá-los pelo menor tempo possível para controlar a inflamação.
B) Isotretinoína Oral: É o tratamento mais eficaz para casos graves, nodulares, resistentes ou que deixam muitas cicatrizes. Age em todas as causas da acne: reduz drasticamente a produção de sebo, normaliza a queratinização, diminui a inflamação e a população de bactérias da acne. O tratamento dura vários meses e exige acompanhamento médico rigoroso, com exames de sangue e, para mulheres em idade fértil, contracepção eficaz e obrigatória devido ao alto risco de malformações fetais.
C) Terapias Hormonais (Alternativas aos Antibióticos): São opções excelentes para muitas mulheres adultas, especialmente aquelas com sinais de hiperandrogenismo, piora pré-menstrual ou acne persistente na mandíbula.
a) Contraceptivos Orais Combinados (COCs): As pílulas anticoncepcionais que combinam estrogênio e um progestagênio podem melhorar a acne por vários mecanismos: diminuem a produção de andrógenos pelos ovários, aumentam uma proteína no sangue (SHBG) que “sequestra” a testosterona livre, e alguns progestagênios têm ação antiandrogênica direta.
Redução significativa das lesões após 6-9 meses e eficácia comparável aos antibióticos a longo prazo. A escolha do COC deve ser individualizada, considerando o perfil da paciente e os riscos associados (como trombose).
b) Diurético com ação antiandrogénica: Bloqueia os receptores de andrógenos na pele e também reduz a produção desses hormônios.
É uma ótima alternativa aos anticoncepcionais ou pode ser usada em conjunto. Recomendado especialmente em casos de acne de início tardio, lesões na mandíbula, piora pré-menstrual ou como alternativa a novos ciclos de isotretinoína.
As doses variam com cada caso e requerem acompanhamento médico. É contraindicado na gravidez.
Lembre-se: a automedicação é perigosa. Apenas um dermatologista, como a Dra. Sirenice Silveira, pode avaliar seu caso e prescrever o tratamento mais seguro e eficaz para você, considerando todo o seu histórico de saúde.
Mitos sobre a Acne Adulta: Separando Fatos de Ficção
Em torno da acne, circulam muitas informações desencontradas e mitos que podem gerar confusão e até mesmo piorar o quadro.
Vamos esclarecer alguns dos mais comuns, com base no conhecimento científico atual e nas informações do material de referência:
Mito: “Acne adulta é falta de higiene.”
A acne é uma condição inflamatória complexa, influenciada por hormônios, genética, inflamação e outros fatores internos.
Lavar o rosto excessivamente ou com produtos muito agressivos pode, na verdade, irritar a pele e piorar a acne, ao remover a proteção natural e desequilibrar a barreira cutânea.
Mito: “Chocolate e alimentos gordurosos causam acne.”
A relação direta entre alimentos específicos (como chocolate ou gorduras) e acne não é comprovada cientificamente para todas as pessoas.
No entanto, como mencionado anteriormente, uma dieta com alto índice glicêmico e rica em laticínios (o padrão da “Dieta Ocidental”) pode influenciar hormônios e inflamação, contribuindo para a acne em indivíduos predispostos.
A chave é observar a própria pele e identificar se algum alimento específico parece piorar suas lesões, mas sem generalizações.
Mito: “Sol melhora a acne.”
A exposição solar pode dar uma falsa impressão de melhora inicial, pois o bronzeado disfarça as lesões e o sol tem um leve efeito anti-inflamatório e secativo.
No entanto, a longo prazo, o sol agride a pele, pode piorar a inflamação, aumenta o risco de manchas escuras pós-acne (hiperpigmentação pós-inflamatória) e, claro, eleva o risco de câncer de pele.
A proteção solar diária é indispensável para quem tem acne.
Mito: “Espremer espinhas ajuda a eliminá-las mais rápido.”
Espremer ou manipular as lesões é um dos piores hábitos!
Isso “empurra” a inflamação para camadas mais profundas da pele, aumenta o risco de infecção secundária e, principalmente, eleva drasticamente a chance de desenvolver cicatrizes e manchas permanentes. Resista à tentação!
Mito: “Cosméticos sempre pioram a acne.”
Nem sempre os cosméticos são os vilões e a interrupção total pode não resolver.
O importante é escolher os produtos certos: maquiagem, hidratantes e protetores solares com selo “não comedogênico” e “oil-free” são formulados para minimizar o risco de obstruir os poros.
Consulte a Dra. Sirenice Silveira para receber orientação sobre os produtos mais adequados para o seu tipo de pele.
Cuidando da Pele e da Autoestima: Dicas Práticas para o Dia a Dia
O tratamento da acne adulta é uma maratona, não uma corrida de 100 metros.
Exige paciência, disciplina e, acima de tudo, autocompaixão.
Além dos tratamentos médicos, algumas atitudes no dia a dia podem fazer uma grande diferença:
1- Siga a Rotina Prescrita: Use os medicamentos e produtos de skincare conforme a orientação da Dra. Sirenice Silveira. A consistência é chave para obter resultados.
2- Seja Gentil com sua Pele: Evite esfoliações agressivas, produtos irritantes e manipulação das lesões. Lave o rosto com suavidade.
3- Gerencie o Estresse: Encontre atividades que ajudem a relaxar e aliviar a tensão, como exercícios físicos, meditação, yoga ou hobbies prazerosos. Lembre-se que o estresse é um gatilho importante.
4- Observe sua Alimentação: Sem radicalismos, preste atenção se determinados alimentos parecem piorar sua pele e converse com seu médico ou nutricionista sobre um padrão alimentar mais anti-inflamatório (menos acúcares e leite).
5- Higiene com Acessórios: Lave pincéis de maquiagem regularmente, troque fronhas com frequência e evite encostar o celular diretamente no rosto por muito tempo.
6- Não Desanime: Pode levar semanas ou meses para ver uma melhora significativa. Confie no processo e no tratamento prescrito. Se tiver dúvidas ou sentir que o tratamento não está funcionando, converse abertamente com sua dermatologista.
7- Cuide da Sua Saúde Mental: A acne pode afetar a autoestima. Se sentir que isso está impactando sua vida social ou emocional, não hesite em buscar apoio psicológico. Você não precisa passar por isso sozinha.
Conclusão: Rumo a uma Pele Saudável e Confiante
A acne na mulher adulta é uma realidade para muitas, trazendo desafios que vão além da estética. Compreender suas causas complexas – desde as flutuações hormonais e a sensibilidade da pele até os impactos do estresse e do estilo de vida – é o primeiro passo para um tratamento eficaz e individualizado.
Vimos que existem diversas opções terapêuticas, desde um skincare bem orientado e tratamentos tópicos específicos até medicamentos orais, incluindo antibióticos, isotretinoína e terapias hormonais como contraceptivos e diurético, com efeito antiandrogênico, que se mostram úteis em muitos casos.
Lembre-se de que a jornada para uma pele mais saudável pode exigir tempo e paciência, mas com a orientação correta e os tratamentos adequados, é totalmente possível controlar a acne, prevenir cicatrizes e recuperar a sua confiança.
Não se deixe abalar por mitos ou soluções milagrosas.
A informação de qualidade e o acompanhamento dermatológico são seus maiores aliados.
Se você se identifica com essa situação e deseja uma avaliação personalizada para entender as causas da sua acne e encontrar o melhor tratamento para você, agende sua consulta com a Dra. Sirenice Silveira.
Ela está te esperando na Clínica e pode ajudar você a conquistar uma pele mais bonita, saudável e, acima de tudo, a se sentir bem consigo mesma!
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